A Praça Batista Campos foi
inaugurada em 14 de Fevereiro de 1904 durante a administração de Antônio Lemos
é uma das mais belas praças da Amazônia. Traz consigo fortes marcas do Período da Belle Époque, seu
paisagismo foi inspirado no romantismo inglês, adotado no Brasil a partir da metade
do Século XIX. Nesta praça, encontramos em variados estilos e materiais:
cinco coretos, três pontes, uma torre, um lago, caramanchões, bancos e 105
espécies de arbustos. Em formato de quadrilátero, a praça é cercada pelas Ruas:
Tamoios, Serzedello Corrêa, Mundurucus e travessa Padre Eutíquio, com mais de
28 mil m².
O nome da praça é uma
homenagem ao cônego João Batista Gonçalves Campos (1782-1834) que foi uma
das figuras mais respeitáveis da história política do Pará, autor intelectual
da Cabanagem. Ele redigiu o primeiro jornal publicado em Belém – O Paraense
- e a seguir o Publicador Amazonense. Foi também, na administração
pública, o vice-presidente do Conselho do Governo.
A Praça Batista Campos foi
tombada pelo município em 1983 e em 1986 ganhou novos equipamentos e passou por
uma restauração buscando características perdidas no início do século XX,
durante a primeira reforma.
Em 2008, passou por um processo
de restauração realizado pela Engetower Engenharia, ganhando um ar mais
moderno e organizado, mas mantendo suas principais características, como seu
ajardinamento sem grades, plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos,
caramanchões, chafariz e coretos de ferro a praça ganhou um ar mais bonito e
moderno graças a uma graciosa mistura de gêneros arquitetônicos.
Texto: Emília Jacob
Foto: Google Imagens