sábado, 15 de fevereiro de 2014

Theatro da Paz

Foi fundado em 15 de fevereiro de 1878, é símbolo da belle époque e marco histórico e arquitetônico da cidade.


O projeto arquitetônico foi inspirado no Teatro Scalla de Milão, na Itália. E em julho de 1869 o engenheiro militar José Tiburcio de Magalhães iniciou sua construção, sendo destacada a arquitetura neoclássica.


O Theatro foi inaugurado com o nome nossa senhora da paz, em alusão ao final da guerra do Paraguai, e teve seu nome reduzido para Theatro da Paz dois dias após a inauguração. É uma das mais belas obras do Pará, e já abrigou inúmeros espetáculos de artístas do Brasil e do Mundo, como o compositor Carlos Gomes e o Ballet Kirov.

Depois de passar por diversas reformas, o Theatro da Paz é um dos mais tradicionais do país.



Texto: Emília Jacob
Fonte: Site oficial do Theatro da Paz - www.theatrodapaz.com.br

Foto: Google Imagens

Praça Batista Campos



A Praça Batista Campos foi inaugurada em 14 de Fevereiro de 1904 durante a administração de Antônio Lemos é uma das mais belas praças da Amazônia. Traz consigo fortes marcas do Período da Belle Époque, seu paisagismo foi inspirado no romantismo inglês, adotado no Brasil a partir da metade do Século XIX. Nesta praça, encontramos em variados estilos e materiais: cinco coretos, três pontes, uma torre, um lago, caramanchões, bancos e 105 espécies de arbustos. Em formato de quadrilátero, a praça é cercada pelas Ruas: Tamoios, Serzedello Corrêa, Mundurucus e travessa Padre Eutíquio, com mais de 28 mil m².

O nome da praça é uma homenagem ao cônego João Batista Gonçalves Campos (1782-1834) que foi uma das figuras mais respeitáveis da história política do Pará, autor intelectual da Cabanagem. Ele redigiu o primeiro jornal publicado em Belém – O Paraense - e a seguir o Publicador Amazonense. Foi também, na administração pública, o vice-presidente do Conselho do Governo.

A Praça Batista Campos foi tombada pelo município em 1983 e em 1986 ganhou novos equipamentos e passou por uma restauração buscando características perdidas no início do século XX, durante a primeira reforma.

Em 2008, passou por um processo de restauração realizado pela  Engetower Engenharia, ganhando um ar mais moderno e organizado, mas mantendo suas principais características, como seu ajardinamento sem grades,  plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos, caramanchões, chafariz e coretos de ferro a praça ganhou um ar mais bonito e moderno graças a uma graciosa mistura de gêneros arquitetônicos.



Texto: Emília Jacob
Foto: Google Imagens

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Maestro Waldemar Henrique













Natural de Belém do Pará, O compositor e pianista Waldemar Henrique, se estivesse vivo estaria completando no dia 15 de Fevereiro 109 anos! Seu primeiro sucesso foi Minha terra, no ano de 1923. Na música dedicou os seus estudos especialmente à composição, sobretudo de canções, de inspiração folclórica principalmente amazônica, mas também indígena, nordestina e afro-brasileira. Seu primeiro sucesso.  Dirigiu por mais de dez anos o Teatro da Paz, de Belém.  
Ao completar 80 anos, em 1985, foi homenageado em desfile de escola de samba, em Belém, cidade onde há um teatro e uma Praça que levam seu nome.
Escreveu mais de 120 canções ao longo de sua carreira. uma das canções mais belas do Maestro Waldemar Henrique é Tamba Tajá.

Tamba-tajá
Waldemar Henrique

Tamba-tajá me faz feliz
Que meu amor me queira bem
Que seu amor seja só meu de mais ninguém,
Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém...

Tamba tajá me faz feliz...
Assim o índio carregou sua macuxy
Para o roçado, para a guerra, para a morte,
Assim carregue o nosso amor a boa sorte...

Tamba-tajá
Tamba-tajá-a

Tamba-tajá me faz feliz
Que meu amor me queira bem
Que seu amor seja só meu de mais ninguém,
Que seja meu, todinho meu, de mais ninguém...

Tamba-tajá me faz feliz...
Que mais ninguém possa beijar o que beijei,
Que mais ninguém escute aquilo que escutei,
Nem possa olhar dentro dos olhos que olhei.

Tamba-tajá
Tamba-tajá-a



Texto: Emília Jacob
Foto: Google Imagens

Belém 398 Anos

12 de Janeiro - Aniversário de Belém/Pará

"Belém, minha terra, meu rio, meu chão

Meu sol de janeiro a janeiro, a suar
Me beija, me abraça que eu
Quero matar a imensa saudade
Que quer me acabar
Sem círio de virgem, sem cheiro cheiroso
Sem a chuva das duas que não pode faltar
Murmuro saudades de noite abanando
Teu leque de estrelas
Belém do Pará!"



Trecho da Música: Bom dia Belém
Foto: Google Imagens