terça-feira, 29 de outubro de 2013

Dom Vicente Zico - O Arcebispo do Povo.

Considerado um dos Arcebispo mais simpáticos que Belém já teve, Dom Vicente Joaquim Zico atualmente ocupa o cargo de Arcebispo emérito do Pará.

Nascido na cidade de Minas Gerais em 27 de janeiro de 1927 Dom Zico começou seus estudos fundamentais em Luz e Dores do Indaiá entre 1934 a 1937. Entrou na congregação da missão no dia 4 de fevereiro de 1943. Foi ordenado sacerdote no dia 22 de outubro de 1050 aos 23 anos de idade pelas mãos de Dom Jorge Marcos de Oliveira.

Em 5 de dezembro de 1980 Vicente Zico foi nomeado pelo PAPA João Paulo segundo arcebispo coadjutor de Belém com direito a sucessão. No dia 4 de julho de 1990 foi nomeado por João Paulo Arcebispo de BELEM DO PARÁ, sucedendo a Dom Alberto Ramos que renunciara aos 75 anos.

Dom Vicente Joaquim Zico foi o oitavo Arcebispo de Belém e teve como seu sucessor O grande DOM ORANI TEMPESTA. Como já foi dito Dom Zico é bispo emérito de Belém sendo Dom Alberto Taveira o atual Arcebispo de Belém. Com sua figura simples e humana pessoas próximas a Dom Zico relatam que o mesmo tem um coração de um verdadeiro homem de DEUS.


Texto: Pedro Florêncio
Imagens: Google imagens.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Belém do Pará, uma Cidade de Fé!


Esta é Belém do Pará! Belém de muitas cores, aromas e sabores. Hoje os olhos do mundo se voltam pra nossa Cidade, o "Portal da Amazônia".

 Belém, Cidade morena, das chuva das duas. Não há quem venha visitá-la e não se encante com seu povo acolhedor, culinária, pelos Pontos Turísticos e religiosidade. Muitos conhecem a Cidade por imagens nas redes sociais, outros conhecem o Círio de Nazaré, que é a maior festa Católica do Mundo,  através de amigos e familiares.

Pontos positivos do turismo em Belém: A culinária amazônica, a hospitalidade do povo paraense, o artesanato, os pontos turísticos e a festa do Círio foram pontos destacados pelos turistas. Pontos estes que fizeram o turista confirmar que voltariam  à cidade no próximo Círio.

Pontos negativos do turismo em Belém: a falta de limpeza nas ruas, o transporte deficitário e o trânsito ruim estiveram entre as principais queixas registradas.
De acordo com a Secretaria de Estado de Turismo (Setur), o Círio de Nazaré é o principal evento turístico do Pará, e atrai o maior quantitativo de visitantes. Em 2013, Belém recebeu 78 mil visitantes de outros estados do Pará, principalmente do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Maranhão (MA). Deste total, 4 mil turistas são de outros países.

Você que vem para  a cidade de Belém, não deixe de conhecer a famosa basílica de Nossa Senhora de Nazaré, que é um dos pontos turísticos  mas bonitos da cidade de Belém, é um lugar mágico, além de ser uma verdadeira obra de arte, transmiti muita fé e religiosidade.



Círio de Nazaré

Realizada há mais de 200 anos, o Círio de Nazaré é a maior expressão de fé católica do Estado do Pará, e esse ano chegou a 221ª edição e levou mais de 2,1 milhão de fieis as rua de Belém, num espetáculo grandioso em homenagem a nossa senhora de Nazaré , a Mãe de Jesus.


No segundo domingo de outubro, a procissão sai da catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, aonde a imagem da vigem fica exposta para veneração dos fieis durante 15 dias.

Na procissão, a berlinda que carrega a imagem da vigem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de varias regiões do País e até do exterior, em todo o percurso os fieis fazem  manifestação de fé e enfeitam as ruas e casas em homenagem a santa. O círio de Nazaré é experiência de fé, mas também de solidariedade,onde os paraenses se doam totalmente a esse maravilhoso encontro de amor a mãe de Jesus.

A basílica de Nossa Senhora de Nazaré  foi erguida em 1852, no mesmo lugar onde foi achada a imagem da santa (que deu origem ao círio), uma festa de muitas emoções e de muita fé, trás luz de esperança e alegria, uma fé que brilha mais forte tem um nome e é "Jesus de Nazaré."

Segundo o Dieese, o Círio de Nazaré impressiona não apenas pela quantidade de pessoas que fazem desta a maior procissão católica do mundo. A procissão deverá injetar cerca de R$ 900 milhões de reais na economia do Estado e deve trazer aproximadamente 80 mil turistas a capital paraense.



Texto: Liliane Dias
Imagens: Google Imagens


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Diversão na Festa de Nazaré

Pra quem quer e aproveitar as noites em Belém durante a festividade de Nossa Senhora de Nazaré, uma dica é se divertir no Arraial.

O parque está localizado na área de estacionamento da Basílica de Nazaré, com 20 opções de brinquedos. Os brinquedos do Ita Center Park, no Arraial de Nazaré, foram todos vistoriados por profissionais do Corpo de Bombeiros Militar do Pará no último dia 1º. Foram liberados e estam funcionando sempre a partir das 17hs desde o dia 12 de Outubro "Dia das Crianças". 
Lá também você encontra uma variedade de lanchonetes, sorveterias e restaurantes com as comidas típicas da região, sem falar nas barracas de jogos e de diversos produtos à venda como: tradicionais brinquedos de miriti, presentes e lembranças da festa. 




O administrador do parque Geraldo Costa, afirma que a expectativa é de superar o público do ano passado, quando foram vendidos 200 mil ingressos. "Serão 20 brinquedos, mas trouxemos de volta alguns que não instalávamos há alguns anos e deverão fazer sucesso novamente", promete. Ainda segundo Costa, o Ita Center Park permanecerá em Belém até 1º de dezembro. Não tem como não prestigiar!


História


O Arraial é uma tradição que acontece todo ano pelo Círio, em 1793. Por 188 anos, quando ainda não existia a Praça Santuário, ele acontecia em frente à Basílica. Depois, passou a ser realizado num terreno ao lado da igreja. No primeiro arraial, foi realizada uma grande feira agrícola. Com o tempo, começaram a surgir barraquinhas, que eram usadas para venda de comidas típicas e ofereciam espaços para a realização de jogos e sorteios. 





Texto: Nice Ribeiro
Imagens:
belemdopara e diarioonline


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Tacacá

Depois de um almoço maravilhoso de Círio, o final da tarde em Belém, pede?... Que tal um tacacá?


Para quem não conhece, essa é uma ótima oportunidade para experimentar. O Tacacá é uma iguaria típica da região amazônica, especialmente do Pará, é preparado com tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta. Uma delícia e muito fácil de preparar!


Ingredientes

2 litros de tucupí

4 dentes de alho
1 colher de chá de sal
4 pimentas de cheiro
2 maços de jambu
1/2 kg de camarão salgado (seco)
1/2 xícara de goma de mandioca
Chicória, Alfavaca e Pimenta de cheiro à gosto.


Modo de Preparo

Coloque em uma panela o tucupi, tempere com alho, chicória, alfavaca e sal, leve ao fogo e deixe levantar fervura. Baixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos. Cozinhe o jambu em água quente, até que os talos ficarem macios, retire, escorra e reserve. Retire a cabeça do camarão e deixe de molho em uma vasilha com água para retirar o sal. Ferva 4 xícaras de água com sal a gosto, dissolva a goma em uma vasilha com água fria, acrescente ao poucos na água fervendo, até ficar um mingau grosso. Sirva em uma cuia nesta sequência: duas colher de sopa de tucupi, uma concha de goma, uma concha de tucupi, algumas folhas de jambu e 5 camarões, sal e pimenta a gosto. Na falta da goma de mandioca pode ser usado o polvilho azedo.



Informações:



O Jambu é muito utilizado na culinária paraense,é uma planta herbácea pertencente à família Asteraceae é amplamente cultivada em vários municípios da região nordeste do Estado do Pará, nos quais o seu consumo é significativo em festas populares. Sua origem é nos estados: Amazonas, Pará e Rondônia. Trata-se também de um produto muito importante na medicina popular. O jambú é conhecido, no Pará, por vários nomes populares como: agrião do Pará, agrião do Brasil, agrião do Norte, jabuaçú, oribepê, erva maluca, jaburama, botão de ouro, etc..Uma de suas principais características é a capacidade de trimilicar (tremer)os lábios.



Uso terapêutico
Em seu uso fitoterápico tradicional as folhas e as flores do jambú são utilizadas no preparo de infusões para o tratamento da dispepsia, malária, infecções da boca e da garganta. É, também, recomendado contra a avitaminose C e como antibiótico e anestésico. Nas folhas mais tenras é produzido um óleo essencial com índice elevado de uma substância conhecida como spilanthol responsável por tais propriedades.




Texto: Nice Ribeiro
Imagens: Google Imagens



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A voz da Fé


A entrevista da temática do Círio que  o  Blog Dia a Dia Belém escolheu foi com o Ministério de Música Católica Unidos pela Fé, eles cantam nas principais celebrações da Quadra Nazarena. 


Unidos Pela Fé - É um Ministério de Música Católica pertencente a Arquidiocese e Belém, engajado à Paróquia de Aparecida, no Bairro da Pedreira, tem como diretor espiritual e formador é o Pe. José Antônio, pároco da Paróquia de Aparecida. Tem como Carisma a "Perfeição e Santidade" e o lema "Unidade com a Igreja". Os santos, Santa Teresinha do Menino Jesus e a Sagrada Face como santos de devoção. Buscam a perfeição ministerial, seguindo os passos e exemplos de Jesus.  "O caminho de santidade é longo" e o exemplos de santidade buscam nos ensinamentos do amor, tão vividos por Santa Teresinha, e na contemplação da Sagrada Face. Buscam na eucaristia e adoração as curas dos traumas, fraquezas e limitações; na eucaristia, é onde encontram forças para continuar a caminhada e missão. A intercessão de Maria junto ao seu Filho Jesus, impulsionam a missão deste Ministério de Música a evangelizar através da música e oração, e a levar o amor de Deus aos corações cansados, tristes e desanimados.

1) Como surgiu a ideia de criar o Ministério de Música Unidos pela Fé?
Todos os membros do ministério vieram de outras experiências musicais, grupos e comunidade, a amizade já existia, mas a intenção e o amor de servir a Deus era maior, aí formamos o Ministério em 2011, mas ainda não tínhamos um nome, foi aí que minha irmã Gabriela Jacob, Coordenadora geral do Ministério, em oração pediu para que o Senhor nos direcionasse pra escolha do nome. Na madrugada desta noite de oração ela ouviu o Senhor falar no ouvido dela o nome, Unidos pela Fé. E quando partilhado em reunião todos aprovaram, assumimos então este nome, e esta missão. Que é evangelizar através da música.

2) A quanto tempo existe o grupo ? E quantos membros compõe o Ministério? E qual a Paróquia de atuam?
A formação aconteceu no dia 5 de maio de 2011. Temos 2 anos de missão. Hoje somos 10 membros, divididos em: 4 vocais (3 Femininos e 1 masculino); 1 baterista, 1 tecladista, 1 baixista, 1 guitarrista, 1 violonista, 2 intercessoras. Somos da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Pedreira.

3) Vocês podem falar qual foi o momento mais emocionante do Unidos pela Fé?
Em 2011, no ano da formação do Ministério fomos convidados para cantar nas principais missas da quadra nazarena, inclusive, Descida do Glória (Sábado de manhã), Missa da Chegada (Domingo), Missa do encerramento e Recírio. Foi o primeiro ano que cantamos na Romaria da Juventude, como Unidos pela Fé. Foi emocionante pelo fato de termos poucos meses de formação e já assumirmos compromissos tão importantes.

4) Vocês são três irmãs, isso facilita ou dificulta?
Somos três irmãs, cada uma com um tipo de voz diferente, apesar das diferenças, nos respeitamos, conhecemos as nossas limitações, e na formação do vocal somos 4 vozes, 3 femininas e 1 masculina, em Deus existe um a harmonia musical. Isso facilita.

5) Durante o ano qual é o momento mais esperado por vocês?
Como história de Ministério: A nossa missa de aniversário. Como missão: O Círio de Nazaré. Desde a nossa formação (2011), temos participado das principais celebrações da Quadra Nazarena.

6) Vocês cantam na Romaria da Juventude, não é? Qual é a sensação de ver milhares de jovens louvando a DEUS e NOSSA SENHORA ?
Sim. Como formação musical são 6 anos e com a formação do Unidos, este será o 3º ano animando a Romaria da Juventude, que é uma das Principais Romarias do Círio. Em 2012, na Romaria da Juventude tivemos a presença dos ícones da Jornada Mundial da Juventude, e cerca de 60 mil jovens vieram para louvar e agradecer as bênçãos Deus concedidas pela intercessão de Nossa Senhora de Nazaré. Em um momento de oração conduzida pelo Pe. Bruno, da Comunidade Canção Nova, ele pediu para que a juventude ficasse de joelhos e ao final da oração ele clamava que a juventude se levantasse, mas com o espírito renovado. A gente lá de cima do trio via toda aquela juventude de joelhos se entregando em oração, a emoção deles chega até nós! É impressionante! Em cada música de louvor é lindo ver o fervor e o a força da juventude.

7) Estamos na época do círio, o que ele representa para vocês?
Qual é o filho que não se alegra com a chegada da sua mãe em sua casa? Assim vemos o Círio. É a Mãe de Nazaré chegando em nossos corações, em nossos lares e nas nossas famílias. É o momento de renovação da nossa fé, é o momento em que o amor de Maria alimenta a nossa alma. É um orgulho ser paraense e viver a maior festa católica do mundo!

8) Existe uma música que não pode faltar no repertorio de vocês?
Sim. Várias! Vós sois o Lírio Mimoso (Hino oficial do Círio) e Maria de Nazaré.

9) Qual foi o pior e o melhor momento da missão de vocês até os dias de hoje ?
Não vemos como pior, mas sim uma fase de transição em que  precisávamos passar pelas adaptações e modelagens pelas mãos de Deus. Nos primeiros meses de formação ministerial, foi um pouco difícil, não tínhamos uma Paróquia para servir, e sabíamos que precisávamos de um diretor espiritual para seguir a missão. Procuramos o Pe. José Antônio da Paixão, Pároco da Paróquia de Aparecida - Pedreira, ele nos acolheu e se tornou mais que um diretor espiritual, é nosso amigo. E a partir deste momento as portas foram se abrindo, Nossa Senhora foi passando à frente abrindo todos os caminhos e nos abençoando. Fomos assim conquistando o nosso espaço e reconhecimento como Ministério de Música Católica na Arquidiocese de Belém, várias Paróquias nos convidam para show's (Evangelizashows) dentro das programações de suas festividades, já fizemos missões fora de Belém com: Pontas de Pedras, Barcarena, Bragança (Pela festividade de São Benedito e em 2013 no Círio de N. Sra. de Nazaré, na Vila do Treme), Paragominas (JMJ Paragominas).

10) Como vocês imaginam o Unidos pela Fé daqui a algum tempo ?
Confiamos cada dia de nossa vida e missão nas mãos de Deus. Confiamos em sua misericórdia e providência. Cada missão é uma conquista, é um desejo comum do Ministério é de gravarmos o osso CD e evangelizar através da Música viajando o Brasil e mundo levando a nossa música aos corações sedentos de Deus. Estamos vivendo o Hoje, mas pelas mãos de Maria, vamos avançando dia-a-dia e concretizando nossos sonhos e projetos.



Mais informações sobre o Ministério de Música Unidos pela Fé acesse as redes sociais e no Blog do Ministério: http://unidospelafemusica.blogspot.com.br/











Texto: Pedro Florêncio
Imagem: Blogspot _ Unidos pela Fé

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Círio de Nazaré, este Louvor vem da Sé...

A maior festa Católica do Brasil e do Mundo, é celebrada desde 1793, na cidade de Belém do Pará, sempre no segundo Domingo de Outubroneste dia milhões de fiéis seguem em procissão pedindo bênçãos e pagando promessas em devoção à Nossa Senhora de Nazaré. Esta procissão nos leva a conhecer dois Pontos turísticos: A Catedral da Sé e a Basílica Santuário de Nazaré.

Desejamos à todos um feliz e abençoado Círio!!!! Viva! Viva! Viva!


Catedral Metropolitana de Belém - Sé:

Ponto de partida do Círio de Nazaré  Em 1749 teve o início da construção, Por fora em estilo barroco e por dentro é o neoclássico. Popularmente é conhecida como Catedral da Sé, mas seu nome é: Catedral de Santa Maria da Graça da Cidade de Belém do Grão-Pará.


Possui um órgão parisiense, um Cavaillé-Coll,considerado o maior da América Latina, é de tração mecânica e foi inaugurado dia 9 de setembro de 1882. Ele tem 22 registros manuais e mais de sete pedais. Mede 5m. e 17cm. De largura, 3,5m de fundos e 8,5m. de altura. Hoje seus foles enchem-se por força motriz elétrica.


Seu altar mede mais de 10 m de altura e  que tem 6 m de largura, 3 de profundidade“. Sua nave é iluminada por 28 candelabros de bronze. O altar principal da Catedral de Belém é, hoje, todo de mármore e alabastro e foi confeccionado em Roma pelo escultor Luca Carimini. Sua santidade o Papa Pio IX doou o mármore necessário a confecção do altar.O último restauro da Catedral iniciou dia 4 de agosto de 2005 e teve várias interrupções por diferentes motivos. Dia 1º. de setembro de 2009, em ato solene, o Governo do Estado do Pará entregou à cidadania a obra restaurada. 

A imagem do nicho na fachada é da altura de 4 metros e 20 cms. Sendo de 3 metros a circunferência da cintura da mesma imagem; o Menino que a Virgem tem ao colo mede 1 metro e 40 cm. de altura.”.








Basílica Santuário de Nazaré: 

Ponto de chegada do Círio - Situada no bairro de Nazaré, é o ponto turístico da cidade de Belém mais visitado pelos turistas. A igreja foi construída pelos padres Barnabitas, no início do Século XX, com a ajuda do povo do Pará. Em 24 de Outubro de 1909, os Barnabitas deram início à execução do projeto com o lançamento da pedra fundamental. O nome "barnabita" está diretamente ligado à história do Círio de Nazaré. Depois de dois séculos de devoção à Nossa Senhora de Nazaré em Belém, foram eles que passaram a zelar por essa tradição religiosa. Planejaram e construiram, com ousadia e fé, a Basílica Santuário, é uma joia de rara beleza neoclássica, e o fizeram em louvor à Rainha da Amazônia.

A Basílica, segue o modelo da Basílica de São Paulo, em Roma, em estilo neoclássico. A estrutura interna possui cinco naves divididas em 36 colunas de puro granito italiano, 53 vitrais franceses da casa Champigneulle de Paris, 65 ilustrações em mosaico italiano, 15 estátuas de mármore, 3 grandiosas portas de bronze, 9 sinos de bronze sendo que o maior pesa duas toneladas, medindo 1,80m de diâmetro.


Na Santuário encontra-se a imagem “autêntica” ou “imagem do achado”, a escultura de madeira encontrada pelo caboclo Plácido, no ano de 1700, tem 28 cm de altura. A imagem autêntica, fica em redoma de cristal no altar-mor, o Glória , entre anjos, nuvens e um belo esplendor de raios. De lá, ela só é retirada duas vezes ao ano, em maio para o dia da Coroação e na  “Descida do Glória”, cerimônia que ocorre na véspera do Círio. Após a descida do Glória, durante toda a quinzena da Festa, a imagem fica num nicho instalado no presbitério, portanto mais perto dos devotos. Desde que foi encontrada, a imagem autêntica já foi restaurada três vezes. Ela é coberta por um manto canônico, trabalhado com fios e enfeites de ouro.


Em sua fachada, apresenta duas inscrições em latim. A inscrição superior Deiparae Virgini a Nazareth significa "Virgem de Nazaré Mãe de Deus", e a inscrição inferior Salve Regina Mater Misericordiae significa "Salve Rainha Mãe Misericordiosa". No dia 31 de Maio, a Basílica de Nazaré faz aniversário desde que recebeu o título de Santuário Maria­no da Arquidiocese de Belém, em 2006, concedido pelo então Arcebispo da capital paraense, Dom Orani João Tempesta.

Com a transformação para Santuário, a Basílica de Nazaré passou a ter uma evidência não somente a nível diocesano, mas também a nível nacional e com isso, estruturou os setores, de forma a acolher e dinamizar o atendimento ao público. O Papa João Paulo II durante suas milhares de viagens, visitou a Basílica de Nazaré quando veio em Belém. Hoje a Basílica é um dos principais patrimônios históricos de Belém.




Texto: Emília Jacob
Imagens: Google Imagens

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Curiosidades do Círio

Basílica de NazaréA basílica de Nossa Senhora de Nazaré foi fundanda no ano de 1852, no mesmo local em que o Caboclo Plácido achou a imagem de Nossa Senhora, as margens do igarapé murucutu.

Outra curiosidade é que esta é a Basílica de Nazaré foia 3ª Basílica do Brasil, havendo no ano da sua inauguração, em 1923, apenas outras nove, como exemplo: a da Sé, na Bahia e a de São Bento, em São Paulo. da Amazônia brasileira abrigando uma grande quantidade de mármore e com vitrais doados por famílias distintas da época. É também a única Basílica da Amazônia Brasileira.

Hino Oficial - A Basílica de Nazaré começou a ser construída em 1909, tendo sua pedra fundamental posta no local, em 24 de outubro, pelo então Arcebispo de BELÉM  Dom Santino Maria Coutinho. Na ocasião Euclides faria, poeta maranhense apresentou ao publico o hino ‘’Vós sois o lírio mimoso’’ que se tornou, logo depois, o cântico oficial em louvor a VIRGEM DE NAZARÉ.



Vós sois o lírio mimoso (Hino Oficial)
Euclides faria

Vós sois o lírio mimoso.
Do mais suave perfume.
Que ao lado do santo esposo.
A castidade resume. 

Ó virgem mãe amorosa,

Fonte de amor e de fé.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.

Se em vossos lábios divinos,
Um doce riso desponta.
Nos esplendores dos hinos,
Nossa alma aos céus se levantam.

Ó virgem mãe amorosa,

Fonte de amor e de fé.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.

Vós sois a ridente aurora,
De divinais esplendores
Que a luz de fé revigora,
Nas almas dos pecadores. 

Ó virgem mãe amorosa,

Fonte de amor e de fé.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.

É la da celeste altura,

Do nosso trono de luz.
Dai-nos a paz e ventura,
Por vosso amado Jesus. 

Ó virgem mãe amorosa,

Fonte de amor e de fé.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.
Dai-nos a benção bondosa,
Senhora de Nazaré.


Esse cântico é entoado todos os dias pelos sinos da Basílica nos horários de 6h, 12h e 18h.


O Círio no Brasil e no mundo - O Círio acontece ainda em outros 19 municípios. são realizadas romarias em homenagem a virgem de Nazaré, temos como exemplo: Castanhal e Marabá. Fora do Pará, o Círio de Nazaré é realizado também em outros 10 Estados do Brasil, como o Rio de Janeiro. E no mundo, o Círio de Nazaré acontece também na Guiana Francesa (Caiena), Portugal e na Itália. 


Pronto, se você não sabias, ficaste sabendo!

#cirio2013 escrito por Pedro Florêncio.

domingo, 6 de outubro de 2013

Belém... Cidade das Mangueiras

Cidade Morena (característica herdada da miscigenação do povo português com os índios Tupinambás, nativos habitantes da região à época da fundação), Terra do Carimbó, Antiga Paris N'América, Metrópole da Amazônia , Belém do Pará, Cidade das Mangueiras... esses são uns dos títulos mais conhecidos da "bela Belém" e Ainda pelas comemorações do centenário de morte de Antônio Lemos, vamos apresentar como "Curiosidades sobre a Cidade" o porque a Cidade recebeu este título: Cidade das Mangueiras.



Este título se dá pela abundância de mangueiras em suas ruas. Ao contrário do que muitos pensam, as mangueiras são originárias da Índia, isso  se deve à  Antônio Lemos, que trouxe as sementes de manga e seu plantio teve início durante o seu governo (1897 -1911).




Esta sábia decisão foi para amenizar o calor intenso da Cidade, deste modo o seu plantio foi realizado em praças e avenidas.  As árvores centenárias, de copas densas enfeitam a bela Cidade formando os famosos túneis ambientais. Pensem comigo... século XIV as roupas cobriam todo o corpo, imagina o calorão!!!







Antônio Lemos contribuiu grandiosamente para a urbanização de Belém no século XIX, entre os principais projetos da sua gestão podemos enumerar:  as praças da República e Batista Campos, que tiveram estruturas trazidas da França, e os bondinhos elétricos também foram implantados pelo intendente que garantiu à capital paraense pioneirismo também na instalação da rede de esgoto no Brasil.








Pronto se não sabias ficaste sabendo.
Belém... Cidade das Mangueiras.


Texto: Emília Jacob
Imagens: Google imagens

sábado, 5 de outubro de 2013

Museu de Arte Sacra


Quem merece destaque essa semana é o Museu de Arte Sacra (MAS), no último dia 28 de Setembro completou 15 anos de história. Inaugurado no dia 28 de Setembro de 1998. E a comemoração de aniversário do MAS fazem parte da programação da 7ª Primavera de Museus, uma ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país.

Localizado no Antigo Palácio Episcopal, integrada ao Museu está a Igreja de Santo Alexandre (originalmente Igreja de São Francisco Xavier), construída pelos padres jesuítas com participação do trabalho indígena entre o fim do século XVII e início do século XVIII.


Museu Arte Sacra Belém Pará Esculturas Barrocas Nossa Senhora
A Igreja herdou como estilo predominante o barroco, e foi inaugurada em 21 de março de 1719. Com mais de 400 peças, o acervo do Museu é composto por imagens e objetos sacros dos séculos XVIII ao XX. As coleções, a princípio constituídas pelas peças da própria Igreja de Santo Alexandre, foram depois enriquecidas com peças provenientes de outras igrejas do Pará e de coleções particulares.




É composta por nave única, transepto e oito capelas laterais. A sacristia localiza-se no braço esquerdo da nave. A decoração é caracterizada pela arte barroca, com forte acento tropical, destacando-se as peças produzidas pelos jesuítas e pelos índios. Além da função litúrgica, a igreja também funciona como espaço cênico-musical para espetáculos teatrais e recitais, além de ser objeto museal, fazendo parte do roteiro de visitação do museu. 

O acervo do Museu de Arte Sacra do Pará compõe-se por imaginárias datadas dos séculos 18 e 19 e objetos litúrgicos, somando cerca de 320 peças expostas no primeiro pavimento do palácio episcopal e no corpo da igreja. 
(Fonte: Cultura Pará)



DICA: Para complementar seu passeio pelo Museu de Arte Sacra, local que compõe o Complexo Feliz Lusitânia, visite a Catedral da Sé, o Forte do Castelo e a Casa das Onze Janelas. Os dois últimos você poderá contemplar o pôr-do-sol sempre ao entardecer.





Museu de Arte Sacra/ Igreja de Santo Alexandre

Endereço: Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n. Cidade Vel, s/n. Cidade Velha. Belém. PA. 66020-310

Fones: (91) 4009-8810 (direção) / 4009-8845 (Setor Educativo)/4009-8805 (agendamento de eventos)

E-mail: maspa@veloxmail.com.br
Funcionamento: de terça-feira a sexta de 10h às 18h e aos sábados, domingos e feriados de 10h às 14h.



Texto: Emília Jacob
Fotos: Google imagens

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Toka da Nascente, um Projeto de responsabilidade socioambiental

Lucivaldo Vasconcelos Barros, Doutor em Desenvolvimento Sustentável na Universidade de Brasília (UnB). É Formado em Biblioteconomia (UfPa), Direito (Unama), Professor no curso de Arquivologia e Biblioteconomia na UFPA, fala sobre questões de conscientização ambiental e projetos de 
sustentabilidade.

Junto com sua família criou um projeto ambiental em Tracuateua. Trata-se de um sítio familiar de uso sustentável e que vem dando muito certo.

O sítio foi adquirido em Fevereiro de 2010 e encontra-se dentro de 1,2 hectares de uma exuberante paisagem natural. O nome do Sítio se deu por meio de votação. “Toka” é em relação ao local, pois a região onde se encontra fica em meio de matas fechadas e igarapés e o termo “Nascente” foi motivado em razão de o Sítio possuir uma bela e límpida nascente, que se bem cuidada, será usufruto da presente e da futura geração.




Como surgiu o Projeto e quem são seus idealizadores?
Para responder em poucas linhas diria que o projeto surgiu sob dois desígnios: a) primeiramente para termos um lugar aprazível para apreciar e aproveitar as belezas da natureza e relaxar para podermos enfrentar a correria e o modo desenfreado da nossa vida urbana; b) segundo, como forma de aproveitar o lugar para desenvolver um trabalho de 
conscientização sobre a importância do meio ambiente a partir da Família. Os idealizadores foram eu, minha esposa e meus filhos e também uma boa parte da Família (pais, irmãos, cunhados etc.).


Quem se beneficia com a proposta?
A Família, os amigos e as instituições que tem interesse em trabalhar a educação ambiental.



A consciência ambiental parte de que princípio?
A Toka da Nascente pretende ser reconhecida como um Sítio Familiar de Uso Sustentável destinado ao encontro de familiares, amigos e convidados dos proprietários, servindo como espaço rural para busca de amenidades, lazer, entretenimento, valorização cultural e também como locus de experimentação para uma prática pedagógica de conscientização ambiental. A partir desses princípios e por meio de uma postura pró-ativa, a Toka tem como compromisso orientador o seguinte lema: “o homem ético e ecológico nasce em casa”.

Conservação ambiental e ação social caminham realmente juntos?
Com certeza. O desenvolvimento de forma sustentável abrange várias dimensões e a social é uma delas. Temos ainda a dimensão ecológica, a institucional, a ética, a espacial, a econômica, a cultural etc. Não há como separar meio ambiente e problema social. Ninguém vai deixar de derrubar uma árvore para deixar de comer, por exemplo. Portanto, no caso ilustrado, não se pode desvincular fome, miséria das questões sociais, por isso que ambas têm que caminhar juntas.


O Brasil é o País que mais avançou no esforço pela conservação ambiental e tem se dedicado a promover a preservação da biodiversidade do planeta. Quais os pontos positivos e negativos nas ações governamentais ao apoiar projetos que promovem esta conscientização?
Realmente diz-se que o Brasil tem a melhor legislação ambiental do mundo. Muitas ações e políticas públicas ambientais foram e estão sendo lançadas pelo Governo. Isso é muito positivo, mas não resolve o problema da degradação ambiental. As pessoas têm que fazer uma reflexão profunda a respeito dos problemas emergenciais. Ninguém pode reclamar de uma cheia, ou alagamento após uma chuva se joga lixo no bueiro. As ações governamentais sempre são positivas somente quando alguém não queira tirar proveito político delas. 


Como o sr. vê o futuro da Amazônia?
Sou forçado a admitir que não vejo com muito otimismo, mas também acredito fielmente que as coisas vão ter que mudar, nem que seja com ações penosas. O mercado, a economia, a Família, tudo vai se adequando com as dificuldades. Se a gente conseguir investir nas crianças a nossa Amazônia amanhã será bem mais respeitada do que o respeito que teve das gerações passadas. 


A Toka da Nascente tem algum projeto social com a população local?
O foco principal é a nossa Família, mas não adianta ficar só na Família. O ambiente e a natureza é onde a gente vive, onde a gente acontece e faz acontecer. Não posso esquecer a comunidade vizinha, a mercearia onde compro pão; o cara que encontro no futebol, o vereador local etc. Embora não seja o foco, temos feito alguns trabalhos com a comunidade local (reaproveitamento e reciclagem de material, cursos, futebol etc.). 


  De que forma as escolas e universidades poderiam trabalhar a conscientização ambiental?
Na minha opinião e de maneira geral, depois da Família, as instituições de ensino representam uma das instituições mais importantes nesse processo. Os professores são formadores de opinião e deveriam trabalhar a questão ambiental de maneira transversal e multidisciplinar, ensinando, por exemplo, como preservar a natureza com jogos matemáticos, ou ensinando que a degradação ambiental por causar abalos psicossomáticos e psicológicos na população etc. Na Toka estamos desenvolvendo alguns trabalhos do tipo.



“A Toka da Nascente” tem como compromisso orientador o seguinte lema: ”o homem ético e ecológico nasce em casa”.

Mais informações sobre a Toka visite o site: www.tokadanascente.com.br

Entrevista feita por: Emília Jacob (Aluna do Curso Técnico em Rádio e Tv - Missão Friuli Amazônia)
Fotos: Facebook/ Google imagens/ site Toka da Nascente

SÓ FALTA BATER A MÃO, BATENDO TAMBÉM O PÉ



   Quem nunca cantou ou dançou a musica do macaquinho, que é filho do macacão, neto do macaco velho que mora lá no sertão’’ ? Sim. Estamos falando de um cantor que a mais de trinta anos usa um chapéu que é no mínimo peculiar.  O Pinduca. Nascido na cidade de Igarapé Mirim, Pinduca diz que aprendeu com seu pai , que era professor de musica, as primeiras notas musicais. Pinduca começou sua carreira musical aos 14 anos, como pandeirista e durante uma apresentação no interior, chamou a atenção de todos ao se levantar e dançar com os seus maracas.

    Com autorização de seu pai, José plácido Gonçalves, Pinduca foi pra Abaetetuba ,isso já com 16 anos, participar da orquestra Brasil, depois veio para Belém onde participou da orquestra ORLANDO pereira como baterista. Nessa época como era considerado um dos maiores bateristas do estado se alistou no exercito e depois segui a carreira militar, ate chegar a patente de tenente mestre de musica da pm.

   O cantor formou sua própria banda em 1957, nessa época o Pinduca estava organizando a decoração dos chapéus de palha que seriam utilizados na apresentação de uma quadrilha. Pinduca ao dar os chapéus aos integrantes, colocava nomes caipiras para cada um dos que iriam participar. A exemplo de tio bene, nho Zé, entre outros.  Ate aquela altura o apelido de pinduca era noca, mas depois que Aurino Quirino – nome de batismo de Pinduca - escolheu o chapéu para si, o apelido de Pinduca nunca mais seria ‘’noca’’ e sim Pinduca.


‘’Pinduca diz que uma das maiores gratificações e poder levar para fora do Estado e ate mesmo do país o nome e a cultura do Pará que e muito rica’’.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Círio de Nazaré 2013


Este ano o crescimento número de fiéis aguardados para o Círio de Nazaré será de 2,5%.  No ano passado a Secretaria de Estado de Turismo e a Companhia de Paraense de Turismo(PARATUR), estimaram que 76 mil visitantes estiveram em Belém no 2º Domingo de Outubro. Os mesmos orgãos afirmam que no Círio de 2013, aproximadamente 78 mil turistas desembarcarão por aqui.

Os estados que mais possuem devotos de Nossa Senhora de Nazaré além do Pará são: Rio de Janeiro, Maranhão, São Paulo, Ceará e Amazonas. pois são os devotos que mais desembarcam no aeroporto e na rodoviária de Belém.
Sendo uma das épocas mais esperadas do ano pelo setor ecônomicode Belém. Estima-se que serão injetados 66 milhões de na economia do estado. Uma ótima oportunidade pra investir nos ramos de culinária, artesanatos e souvenirs (lembranças), que são os produtos mais procurados da época.

domingo, 29 de setembro de 2013

Maniçoba


Ingredientes

4 kg de maniva pré-cozida (pode comprar)
5 1/2 kg de paio defumado cortado em cubos
1/2 kg de toucinho defumado(bacon) cortado em cubos
1/2 kg de charque(carne seca) cortado em cubos
1/2 kg de chouriço defumado fatiado
1/2 kg de bucho bovino(escaldado)
1/2 kg de costela de porco salgada e escaldada
6 folhas de louro
1 cebola grande picada
3 pimentinhas verdes (de temperar)picadas
4 dentes grandes de alho descascado e picado
1 colher de chá de pimenta e cominho em pó


Modo de Preparo

Coloque a maniva e as folhas de louro em uma panela grande e leve ao fogo por três horas, lembrando-se de mexer de vez em quando com uma colher de pau. Acrescente água aos poucos quando necessário.
Tempere o bucho bovino separado e deixe cozinhar por mais 40 minutos, após esse tempo junte à maniva. Mexendo sempre para não queimar. Tempere os demais ingredientes em uma panela à parte sem acrescentar sal, pois durante o cozimento estes ingredientes vão soltar o próprio sal. Em seguida acrescente-os à maniva e deixe cozinhar por mais 40 minutos, após isso experimente para saber se o sal está no ponto. Caso seja necessário você pode acrescentar um cubo de caldo de bacon ou costela, como preferir, ao invés do sal. Deixe ferver por mais 15 minutos e pronto. Sirva com arroz branco


Sugestão: Pode ser acompanhada de farinha d’água ou farofa e molho e pimenta de cheiro. Para quem está de dieta, os ingredientes suínos podem ser substituídos por carnes de origem bovina(carnes magras) o charque e a costela bovina assada são ótimas opções para baixar calorias sem diminui o sabor.Informações: Esta receita rende 12 porções e seu tempo de preparo é aproximadamente 4h 35min. Esta é uma iguaria tipicamente paraense e teve a sua origem indígena. A maniva só pode ser utilizada após ser cozida durante sete dias por ser muito tóxica. Os índios preparavam este alimento geralmente em dias de festa e comemorações. Colocavam a maniva triturada no fogo para cozer em água e saiam para caçar, os animais abatidos eram colocados dentro da vasilha que estava a ferver, não se sabe ainda por quanto tempo cozinhavam a maniçoba. Mas, calcula-se que a deixavam ferver por uns 4 ou 5 dias.





Texto: Nice Ribeiro
Imagens: Google Imagens

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Lúcio Flávio Pinto - Jornal Pessoal



O senhor imaginava que o jornal fosse chegar nesse patamar atual, referência de excelência nacional e internacional?
Não. O jornal tinha um sentido utilitarista imediato: publicar a reportagem sobre o assassinato. Depois, deveria perder sua razão de ser. Afinal, estávamos iniciando o que acabaria por se tornar o mais longo período democrático da história republicana brasileira. Sem censura estatal, a imprensa poderia divulgar tudo de relevante que apurasse. O problema é que isso não aconteceu. A censura direta do Estado acabou, mas outras formas de censura, sobretudo econômica, se desenvolveram. E um mal maior se propagou: a autocensura. Como o meu jornal não tem amarra alguma, inclusive porque não aceita publicidade, ele se revelou necessário para transmitir à opinião pública informações e análises que não aparecem na grande imprensa. Por isso existe até hoje.



O senhor já deixou de dar alguma noticia em consideração a uma pessoa de sua estima?

Nunca. Já perdi vários amigos e quase-amigos por causa disso. Minha única limitação é a minha capacidade investigativa. Se mais não publico é porque mais não sei. Como o jornal é quinzenal e eu sou seu único servidor, o período de produção termina sem que eu consiga concluir a apuração. Nesse caso, ou a matéria passa para a pauta seguinte ou eu a publico com o que sei. Como o tema persiste, voltarei a ele em seguida com mais informações. Para não me condicionar, além de rejeitar a receita publicitária, restringi ao mínimo minhas relações sociais. Assim, evito coação moral ou sentimental.


O seu pai foi o fundador do PTB em Santarém, nunca pensou em seguir a carreira política?
Pensar, eu pensei muito.Mas nunca me decidi a seguir a carreira política do meu pai, embora ele tudo fizesse para me seduzir como seu sucessor. Estive muitas vezes a um passo da filiação partidária. Duas coisas me impediram de dar esse passo decisivo. Uma, o pudor. Ser político é também ser ator, tanto mais ator quanto menor é a consciência política do eleitor. E meu pudor me impede de interpretar o papel que cabe aos que querem obter o voto. É uma condição indispensável, em qualquer lugar, porém maior em lugares atrasados, como o nosso. Não tenho essa qualidade. O outro fator é que condsidero a filiação a um partido incompatível com a atividade de um jornalista que emite opinião e exerce juízos de valor. Ele tem que ser imparcial e objetivo ao máximo. A vinculação partidária é um sério complicador para o exercício desses atributos.


O senhor já trabalhou na grande imprensa. Não sentes vontade de voltar? Recebes convites para retornar?
Trabalhei durante 26 anos na grande imprensa. Ou só nela ou, ao mesmo tempo, nela e na imprensa alternativa. Gostaria de voltar, sim, pelos meios que ela podia me oferecer ara viajar, poder me dedicar mais à investigação jornalística, ter sua cobertura institucional. Mas tentei voltar uma vez e não dei certo.Assumi o lugar de diretor da sucursal da Gazeta Mercantil em Belém. Fiquei apenas três dias no posto. Pedi demissão. Vi que não iria conseguir me recondicionar ao universo de compromissos e limitações da grande imprensa. Vi que me tornei, definitivamente, um outsider, condenado a remar contra corrente, a seguir pela história no sentido anti-horário.



O Jornal Pessoal é o jornal mais comprado nas bancas, isso lhe dar algum tipo de orgulho?

Não propriamente orgulho, certa satisfação. Ele éo mais vendido em banca porque é o mais comercializado em banca. Os jornais da grande imprensa são vendidos principalmente a assinantes ou, no caso de Belém, nas ruas pelos jornaleiros. Uma parcela pequena da tiragem é que vai para as bancas. O que me alegra é que, apesar de as bancas não serem o melhor lugar para se expor e vender jornais, o JP é procurado pelos seus leitores. O leitor padrão quer que o jornal vá atrás de si e não o contrário. No caso do meu jornal, o leitor tem que sair da sua postura de comodidade e ir atrás do jornal. É uma façanha.



Sempre se fala que os jovens estão perdendo o habito da leitura ou que estão lendo livros com pouco conteúdo, entretanto muitos amigos meus desde a época do colégio leem ou acompanham o que o senhor escreve. Como o senhor vê o interesse do público jovem por seu jornal?

É interesse provocado pela identidade. O leitor jovem se interessa pelo JP porque ele recende ao novo, à novidade, ao que não aparece na grande imprensa, ao que tem relação direta com o interesse público, ao que reflete as necessidades do seu público. Acho também que é bem escrito e provocador. Coloca muitas perguntas na cabeça dos seus leitores e os estimula a buscar as respostas.



O senhor se arrepende de ter dito ou escrito algo? Se sim que ocasião foi essa?

Não me arrependi. Penso bastante sobre o que vou escrever e só escrevo depois de ter segurança na minha abordagem. Mas às vezes fiquei incomodado, acanhado, insatisfeito. Às vezes tenho plena consciência de que o que escrevi atingirá pessoas que conheço ou mesmo das quais eu gosto. Sinto a perda da relação, que sacrifico a contragosto, mas como algo a que não posso escapar, se a pessoa atingida atentou contra o interesse público, roubou dinheiro público ou manipula o público. Um grande amigo, dos que mais eu gostava, rompeu comigo, à beira da morte, porque critiquei o jornal que ele comandava. Eu estava certo, sem dúvida. Mas o amigo, pelas circunstâncias em que estava, sofrendo, ficou magoado. Não me defendi. Preferi o silêncio público depois do artigo. Mas lhe escrevi uma longa carta tentando apaziguá-lo. Não foi o único exemplo. Um jornalista critico, que exerce em toda profundidade e com todas as consequências o seu ofício, está condenado a quase uma solidão.


O Jornal Pessoal tem 26 anos, como o senhor imagina o jornal daqui há 26, 52 anos?
É pouco provável, quase impossível que isso aconteça. Se pudesse, eu teria acabado com o jornal, que é causa direta de eu não alimentar esperanças de mais 26 anos e ter que amargar mais do que o possível cada novo ano. Abstraio as projeções e expectativas. Cuido de cada dia, tão difícil ele é. Espero que o jornal não precise durar mais tanto tempo para que eu possa fazer outras coisas que ele me impede de fazer. Mas para isso a informação ao público precisa melhorar.


O que o senhor acha de não existirem tantos ou outros Lucios Flavios ou mesmo alguns tantos jornais como o Pessoal, que sempre fala a verdade?
Quando comecei o JP, eu tinha 21 anos de profissão. Passara por algumas das mais importantes publicações brasileiras. Fizera muito e aprendera bastante. Apliquei todo patrimônio acumulado nesse período no JP. E aceitei não ter o retorno que teria se o investisse em um negócio lucrativo ou numa carreira de sucesso. Sabia que estaria condenado à pobreza relativa e à renúncia constante. Era o preço para ter algo que eu não teria se continuasse na grande empresa jornalística: a plena liberdade de expressão. Se fosse mais jovem ou menos experiente, seria difícil fazer uma opção tão radical. Talvez por isso não tenham surgido iniciativas como a minha. Ou não tenham persistido por tanto tempo.



O que o senhor diria aos estudantes que querem seguir a carreira de jornalista?

Que se decidam pelas ruas, que sigam atrás dos acontecimentos, dos personagens, que lugar de jornalista é na linha de frente da história, não na retaguarda. Ao lado do canhão, quando o canhão está em cena.



Estamos vivenciando todas essas manifestações. O senhor pode fazer algum comentário sobre as mesmas? O senhor participou de alguma? Acha que vai dar em algo?

Eu era estudante universitário em 1968, “o ano que não terminou”. Participei de passeatas, de mobilizações, de trabalhos de militância. A realidade de então difere completamente da atual. Éramos seres políticos, estávamos cheios de esperança, acreditávamos na utopia. Fomos a última resistência aos tempos sombrios que surgiriam antes que o ano pudesse terminar. Agora estamos numa democracia em expansão, mas as pessoas estão insatisfeitas.Percebem que talvez jamais sejam beneficiadas pelo enriquecimento do Brasil, que enriquece poucos, dá as melhores oportunidades a uma elite restrita e perpetua as injustiças e desigualdades. As manifestações encerram agora uma era de poder indiferente ao povo. Mas não tem propostas de futuro. Nega aquilo que contraria os expurgados e expelidos do atual modelo de poder. É negadora por excelência. Mas não tem ainda um projeto de futuro. O que virá depois ainda é uma incógnita. Pode ser bom, mas há também um grande risco de ser ruim. Vai depender da evolução dos atos de rua.


Entrevista feita por: Pedro Henrique Florêncio/ Fotos: google imagens

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Praia, sol, mar e agitação. Salinas tem!

 Duna da Coca-Cola                                                      Foto: viajamos.com.br
Não tem quem ainda não ouviu falar de Salinas, como é carinhosamente conhecido o município de Salinópolis. A uma distância de 220 km de Belém, o município de Salinópolis, está situado no polo turístico Amazônia Atlântica, reúne atrativos imperdíveis, como os balneários mais famosos do verão amazônico um lugar repleto de lindas paisagens e praias paradisíacas, muito visitado principalmente na temporada de verão que acontece durante os meses de Julho a Outubro.

 Praia Farol Velho          Foto:Oswaldo Forte/Amazônia Jornal
As praias, as dunas de areia e o mar cristalino são os principais atrativos e fazem a alegria dos amantes de Salinas. Uma estância hidro-mineral com mais de 20 km de água salgada e dunas de areia fina. A praia do Atalaia é uma das mais procuradas pelos banhistas. A praia do Maçarico é outro destaque da cidade, localizada na área urbana de Salinas, é o point de encontro dos veranistas nas noites de julho. É no Maçarico que ocorrem as principais programações culturais de veraneio em Salinas. A praia do Farol Velho, também é muito visitada por sua paisagem de um lindo contraste entre a natureza e as mansões construídas. Os dois quilômetros de orla e o calçadão ornamentado com palmeiras é o lugar ideal para ciclistas e praticantes do cooper.  As praias propiciam um banho seguro para as crianças, pois quando a maré baixa laguinhos de água salgada formam-se em toda a extensão das praias. Além disso, em Salinas os turistas encontram o Lago da Coca-Cola de água doce e assim denominado pela cor semelhante a bebida, a Fonte do Caranã de água natural, igarapés e dunas gigantescas de areia branca e vegetação litorânea abundante.
Lago da Coca Cola                 Foto :www.tmtour.tur.br
Orla do Maçarico                          Foto: www.flickr.com

Dicas de Restaurantes:
Na orla do Maçarico ainda reúne inúmeros bares, restaurantes e churrascarias onde se podem degustar os mais deliciosos e requintados pratos da culinária paraense.
O Marujo’s Restaurante, o Copacabana e a “Trepadinha – Picanha do Romário” oferecem cardápios variados e pratos com bons preços para a clientela que freqüenta os espaços.

Dicas de Hotéis:
Salinópolis possui rica infra-estrutura hoteleira para atender os turistas e visitantes que chegam de todas as cidades. Os hotéis Paraíso do Atlântico, O Garotão e a Pousada Rango do Goiano são algumas das opções de estadia.

Salinas, também é especialmente maravilhosa pra quem quer aproveitar a natureza e gosta de tranquilidade fora do período de veraneio(Julho a Otubro). 

Para  mais informações sobre Salinópolis acesse http://salinas.tur.br