quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SÓ FALTA BATER A MÃO, BATENDO TAMBÉM O PÉ



   Quem nunca cantou ou dançou a musica do macaquinho, que é filho do macacão, neto do macaco velho que mora lá no sertão’’ ? Sim. Estamos falando de um cantor que a mais de trinta anos usa um chapéu que é no mínimo peculiar.  O Pinduca. Nascido na cidade de Igarapé Mirim, Pinduca diz que aprendeu com seu pai , que era professor de musica, as primeiras notas musicais. Pinduca começou sua carreira musical aos 14 anos, como pandeirista e durante uma apresentação no interior, chamou a atenção de todos ao se levantar e dançar com os seus maracas.

    Com autorização de seu pai, José plácido Gonçalves, Pinduca foi pra Abaetetuba ,isso já com 16 anos, participar da orquestra Brasil, depois veio para Belém onde participou da orquestra ORLANDO pereira como baterista. Nessa época como era considerado um dos maiores bateristas do estado se alistou no exercito e depois segui a carreira militar, ate chegar a patente de tenente mestre de musica da pm.

   O cantor formou sua própria banda em 1957, nessa época o Pinduca estava organizando a decoração dos chapéus de palha que seriam utilizados na apresentação de uma quadrilha. Pinduca ao dar os chapéus aos integrantes, colocava nomes caipiras para cada um dos que iriam participar. A exemplo de tio bene, nho Zé, entre outros.  Ate aquela altura o apelido de pinduca era noca, mas depois que Aurino Quirino – nome de batismo de Pinduca - escolheu o chapéu para si, o apelido de Pinduca nunca mais seria ‘’noca’’ e sim Pinduca.


‘’Pinduca diz que uma das maiores gratificações e poder levar para fora do Estado e ate mesmo do país o nome e a cultura do Pará que e muito rica’’.

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